A oclusão venosa da retina (OVR) é uma condição ocular em que uma ou mais veias da retina são bloqueadas, resultando em uma interrupção do fluxo sanguíneo. Isso pode levar a inchaço, hemorragia e perda de visão. A oclusão de veia retiniana é classificada em dois tipos principais: oclusão da veia central da retina (OVCR) e oclusão de ramo de veia retiniana.
Quem é o médico que cuida da Oclusão venosa da Retina?
O médico especialista em cuidados com a Oclusão venosa é o médico oftalmologista, de preferência especialista em retina. O oftalmologista tem uma formação extensa, incluindo a graduação em medicina, seguida por residência em oftalmologia e, muitas vezes, subespecialização em áreas específicas da oftalmologia.
Quem é o Dr. Vinicius?
O Dr. Vinicius Zangarini é médico oftalmologista pela Santa Casa de São Paulo (SP) e especialista em Retina e Vítreo pela mesma casa. Possui título de especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e de sub-especialista em Retina e Vítreo pela Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV). Possui ampla experiência para poder atender e tirar qualquer dúvida oftalmológica que você apresente.
Tipos:
Oclusão venosa da Veia Central da Retina (OVCR):
Localização: Afeta a veia central da retina.
Sintomas: Perda súbita e indolor da visão em um olho.
Causas: Hipertensão, diabetes, glaucoma, aterosclerose.
Diagnóstico: Oftalmoscopia, angiografia com fluoresceína, tomografia de coerência óptica (OCT).
Tratamento: Injeções intraoculares de anti-VEGF ou corticosteroides, fotocoagulação a laser, controle de condições subjacentes.
Prognóstico: Variável, com potencial de recuperação parcial da visão; complicações incluem glaucoma neovascular.
Oclusão de ramo de veia retiniana:
Localização: Afeta uma das ramificações da veia central da retina.
Sintomas: Perda parcial da visão ou pontos cegos no campo visual, geralmente em um olho.
Causas: Semelhantes à OVCR, incluindo hipertensão, diabetes, aterosclerose.
Diagnóstico: Exames semelhantes à OVCR, incluindo oftalmoscopia, angiografia com fluoresceína, OCT.
Tratamento: Injeções intraoculares, fotocoagulação a laser, manejo de condições subjacentes.
Prognóstico: Geralmente melhor do que a OVCR, com maior chance de recuperação parcial da visão.
Causas e fatores de risco:
Doenças vasculares: Hipertensão, diabetes mellitus, aterosclerose.
Glaucoma: Aumento da pressão intraocular.
Condições sistêmicas: Distúrbios de coagulação sanguínea, inflamação vascular.
Estilo de vida: Tabagismo, sedentarismo, dieta inadequada.
Sintomas:
Perda de visão: Pode ser súbita ou gradual, parcial ou total, dependendo da localização e extensão da oclusão.
Visão embaçada: A visão pode ficar turva ou distorcida.
Manchas escuras ou pontos cegos: Áreas de perda de visão no campo visual.
Diagnóstico:
Exame de fundo de olho: Avaliação direta da retina para detectar sinais de hemorragia, inchaço e bloqueios vasculares.
Angiografia com fluoresceína: Visualização da circulação sanguínea na retina.
Tomografia de coerência óptica (OCT): Imagens detalhadas da retina para avaliar o grau de edema e danos.
Injeções intraoculares: Anti-VEGF para reduzir o inchaço e a neovascularização; corticosteroides para diminuir a inflamação.
Fotocoagulação a laser: Tratamento de áreas de neovascularização e redução do risco de hemorragias recorrentes.
Tratamento de condições subjacentes: Controle rigoroso da pressão arterial, diabetes e outras condições vasculares.
Monitoramento regular: Exames oftalmológicos frequentes para monitorar a evolução e a resposta ao tratamento.
Prognóstico:
– OVCR: O prognóstico varia amplamente, com potencial de recuperação parcial da visão; complicações podem incluir glaucoma neovascular.
– ORVR: Geralmente tem um prognóstico melhor que a OVCR, com maior chance de recuperação parcial da visão.
Prevenção:
Controle de fatores de risco: Manter a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue sob controle, parar de fumar, gerenciar o colesterol e adotar um estilo de vida saudável.
Monitoramento regular: Exames oftalmológicos frequentes, especialmente para indivíduos com fatores de risco conhecidos.
A oclusão venosa da retina é uma condição séria que pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente. A intervenção precoce e o manejo adequado das condições subjacentes são essenciais para otimizar os resultados visuais e prevenir complicações a longo prazo.
Injeções intra-vítreas: O que são e como podem ajudar no tratamento
Os anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) são medicamentos utilizados no tratamento das oclusões venosas para reduzir o crescimento de vasos sanguíneos anormais e diminuir o inchaço na retina. Aqui estão os principais tipos de anti-VEGF utilizados no tratamento da retinopatia diabética:
Bevacizumabe (Avastin): Originalmente desenvolvido para o tratamento do câncer, o Bevacizumabe é amplamente utilizado off-label para doenças oculares, incluindo as oclusões de veia. Ele é eficaz na redução do inchaço da retina e na melhoria da visão.
Ranibizumabe (Lucentis): Especificamente desenvolvido para o tratamento de doenças oculares, o Ranibizumabe é aprovado pela FDA para tratar oclusões venosas. Ele funciona bloqueando a ação do VEGF, reduzindo o inchaço e prevenindo o crescimento de novos vasos sanguíneos anormais.
Aflibercepte (Eylia): Aflibercepte é outro anti-VEGF aprovado para o tratamento da oclusão venosa. Ele age de maneira semelhante aos outros anti-VEGF, bloqueando o VEGF e reduzindo o inchaço na retina.
Administração e Efeitos Colaterais
Os anti-VEGF são administrados por injeções intraoculares, que são realizadas por um oftalmologista. As injeções geralmente são feitas a cada quatro a seis semanas, dependendo da resposta do paciente ao tratamento.
Efeitos colaterais comuns podem incluir:
– Desconforto ocular
– Sangramento leve na parte branca do olho (hemorragia subconjuntival)
– Aumento temporário da pressão ocular
Considerações
É importante discutir com o oftalmologista sobre o tratamento com anti-VEGF, considerando os benefícios e possíveis riscos. O acompanhamento regular e o controle adequado de doenças de base são fundamentais para maximizar a eficácia do tratamento e manter a saúde ocular.